quinta-feira, 7 de março de 2013

Um dia teria de ser o teu dia... Obrigada!


Confesso que não sei muito bem como começar, sou principiante nesta tarefa que me foi concedida pelas meninas responsáveis pelos sítios internáuticos. Confesso também que não esperava por esta responsabilidade tão grande e ao mesmo tempo tão gratificante para mim. Mas cá vai…

No momento em que te conheci, já há muito que eras parte integrante deste grupo e desde sempre falaste e admiraste as Mondeguinas como se da tua família se tratasse. Foi por esse espírito que transmitiste que me fez querer experimentar, ver com os meus próprios olhos, sentir todas aquelas emoções que retratavas com tanto carinho.
De todas as caras novas só chegaram até mim elogios e palavras de muita amizade sobre ti, a tua presença, a tua dedicação, o teu amor que sempre demonstraste ter por todas nós.
Neste grupo cresceste como qualquer uma deve crescer e deste o teu contributo em todas as etapas, para que todas juntas saíssemos vitoriosas! Estiveste sempre presente nos momentos de grande alegria e importância e de alguma forma eles ficarão para sempre na nossa memória. Com palavras de ânimo, conforto e coragem estiveste também nos mais difíceis.
Tenho em ti um verdadeiro exemplo, aprendi contigo toda a força e vontade que ainda hoje tenho em mim e que nunca me faz desistir dos meus sonhos. Foste sempre incansável para que todas se sentissem bem e integradas no grupo, ensinaste o que sabias e o até o que não sabias!
Não existem palavras que descrevam os momentos passados contigo e que nunca eu nem qualquer uma de nós irá esquecer, ficas no coração de qualquer um… Mas a vida é feita de todos esses momentos, sem eles não seríamos felizes… É também feita de fases e eis que termina mais uma bastante importante na tua vida de estudante. Depois de esforço, empenho, luta e dedicação alcanças um dos grandes objectivos que é terminar o teu curso e com ela chega também a altura de dizer adeus ao traje, à cidade e aos colegas e amigos…

Chegou a noite do teu rasganço! Sempre te envolveste ao máximo a organizar fosse o que fosse, logo esta ocasião não seria diferente e reuniste familiares, amigos, colegas, conhecidos e desconhecidos às 00h do dia 28 de Setembro do ano de 2012, junto à porta férrea. Juntos, num misto de grande alegria e tristeza soltámos umas quantas lágrimas e despedimo-nos assim do teu belo traje honrando a tradição Coimbrã como sempre fizeste.
Resta agora desejar-te a maior e melhor sorte do mundo nesta nova fase de sereia e dizer-te que estás e estarás sempre no nosso pensamento, tenho a certeza que tens no teu coração um bocadinho de todas nós e que recordarás as Mondeguinas sempre com grande amor e carinho. Obrigada por tudo minha querida Mary…



Serás sempre Mondeguina, estaremos contigo para sempre!

Beijos gigantes com saudade!...


Crim 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Por tudo, Obué!



A vida não pára! A Terra não deixa de andar à volta do Sol, o rio não deixa de correr para o mar, as cidades não deixam de crescer e as pessoas não deixam de envelhecer. A vida é mesmo assim, é feita de mudanças.

Este momento é a marca de mais uma mudança na tua vida: Deixaste de ser estudante de arquitetura e passaste a ter o estatuto de arquitecta  E nós, nós aqui estamos muito orgulhosas por ti e queremos dar-te os parabéns por esta tua vitória.

As mudanças não são fáceis, custa deixar os sítios onde estávamos habituados a estar e as coisas que estávamos habituados a fazer. É por isso que estes momentos são importantes. São importantes para recordar o que de melhor e de pior se viveu, porque esta retrospecção faz-nos sentir mais preparadas para dar o novo passo. Então, nestes momentos, vem-nos à memória um conjunto de imagens da nossa vida de estudante universitário, como se fosse uma realidade já distante. A Universidade não forma só doutores e engenheiros, forma pessoas, e por isso, fora das aulas, dos exames e das noites em branco a acabar projectos, há toda uma vida a acontecer tão ou mais importante que o resto. E é aqui que nós entramos, porque foi aqui que nos encontrámos. E então recordamos a música, as notas melodiosas e também aquelas que saíam ao lado; os ensaios na Casa da Cultura e os momentos mais descontraídos no Couraça; o nervoso miudinho antes das actuações mais importantes e os sorrisos na cara quando, em palco ou no meio da rua, mostramos aquilo que tanto gostamos de fazer; os copos de plástico ora cheios, ora vazios; galinhas pernetas, caloiras a fazer o passo; momentos em que brilhámos, mas também aqueles em que fizemos asneiras. E tudo isto fica carinhosamente registado na memória para que possamos voltar a relembrar mais tarde.

Nós por aqui vamos continuar a mostrar ao mundo quem são as Mondeguinas, não da forma que tu mostraste, mas garantidamente com a paixão que nos transmitiste. E recordamos sempre uma Obué com a sua flauta transversal, a capa rasgada ao meio, mas sempre “vestida” de uma forma tal que ninguém se apercebia e um malmequer na orelha que diz muito da dedicação e o amor que sempre tiveste pelo grupo e que é para nós uma grande referência.

Foste Sílfide, Ondina, Mondeguina, foste artístico e foste Mondonga e agora ganhaste escamas e és mais uma Sereia desta grande família. Porque é mesmo assim… A vida não pára! A Terra não deixa de andar à volta do Sol, o rio não deixa de correr para o mar, as cidades não deixam de crescer e as pessoas não deixam de envelhecer. A vida é feita de mudanças.

Um grande beijinho e as maiores felicidades,
Tricana