sábado, 17 de dezembro de 2011

XVIII Canto da Sereia- Um pequeno relato :)

O dia 13 de Novembro de 2011 iniciou-se bem cedo, com ponto de encontro marcado para as 10 da manhã nos Jardins da AAC... Ensonadas mas bem dispostas, as Mondeguinas foram chegando para preparar uma boa recepção às tunas convidadas que vinham a caminho de Coimbra.
À medida que o tempo passava, a Cantina dos Grelhados enchia-se de gente, de música, de sorrisos, de comida e bebida para um almoço bem animado!



Restabelecidas as forças de uma viagem longa logo de manhã, as tunas partiram à descoberta de Coimbra, acompanhadas dos seus guias, para participarem num peddy papper.
Nesta descoberta, as meninas tunantes puderam conhecer os Jardins da AAC, o Jardim da Sereia, a Sé Velha, a Porta Férrea, a Praça de Dom Dinís... bem, uma verdadeira tarde de passeio! Mas como não pode ser só passear, em cada posto do peddy papper, encontraram alguns desafios, mas que facilmente superaram!






Chegadas ao Átrio das Químicas, encontraram uma boa recompensa após tantas voltas pela cidade. O jantar foi servido em modo de febrada, bem temperada com um excelente convívio entre todas as tunas presentes, que não estiveram com modos e partilharam do que melhor fazem: boa música e diversão...



Mas cedo chegou a hora do espectáculo e todos de encaminharam para o auditório do IPJ de Coimbra, onde se deu início ao XVIII Canto da Sereia.

Eis que no escuro, surgem vozes que cantam: "Negras, Capas negras de Encanto... Onde houver Sereia há um Canto!"... são as ninfas do Mondego, as Mondeguinas que, com enorme orgulho dão início ao espectáculo...




Segue-se a Quantunna, estes amigos que já conhecemos tão bem, mas que não deixam de surpreender com mais uma excelente actuação.



Sobe a palco a primeira tuna a concurso: Tuna Feminina de Medicina do Porto. As meninas médicas levam-nos até à sua cidade, cantando os seus encantos, deixando certamente uma vontade de ir até lá!





Seguidamente, mas uma tuna nortenha. A Vibratuna da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, trazem-nos sabores de Vila Real, as cores da cidade e cantam com orgulho na sua cidade!



Um pequeno intervalo e a FAN-Farra Académica sobe a palco. Companheiros já de longa data, trazem-nos uma "Lenda Encantada" desta cidade, banhada pelo "Mondego" que lhe canta serenatas "Naquela Janela".



O espectáculo segue-se, agora mais para o centro de Portugal, por vozes das Meninas e Senhoras da Beira, que nos levam à cidade de Viseu. A sua boa disposição sempre presente em palco, contagiou o público!





A vez das meninas alentejanas chega e a Tuna Académica Feminina da Universidade de Évora trás lá dos lados mais a sul, o gostinho a Alentejo que todos gostam.




Chega por fim a hora das anfitriãs subirem a palco e mostrarem a todos o que têm preparado ano após ano... É no escuro que se ouve a "Senhora do Almortão", seguida do "Entrudo", "Tinta Verde", "Da Saudade" e muitas outras...




E finalmente aquela música que nos dá sempre um prazer especial de cantar... "Mondeguinas", mas desta vez contamos com a ajuda de todas as nossas sereias presentes e dos seus filhotes, que sobem a palco, numa reunião de gerações de Mondeguinas, envergando com orgulho o malmequer na orelha...



"Nunca te esqueças das Mondeguinas..."


Depois dos juris deliberarem, seguiu-se a entrega de prémios... momentos de suspense e...

- Melhor vídeo de apresentação: Vibratuna
- Melhor Peddy - Papper: Meninas e Senhoras da Beira
- Tuna Mais Tuna: Meninas e Senhoras da Beira
- Melhor Adaptação: Vibratuna
- Melhor Arranjo Vocal: Meninas e Senhoras da Beira
- Melhor Serenata: Tuna Feminina de Medicina do Porto
- Melhor original: TAFUE
- Melhor instrumental: Tuna Feminina de Medicina do Porto
- Melhor Tuna: Tuna Feminina de Medicina do Porto

Depois de mais um festival, que as Mondeguinas fazem questão de realizar anualmente, chega a altura de fazer os nossos agradecimentos:

- A todas as gerações de Mondeguinas. Se existimos foi porque houve quem tivesse a coragem de fundar uma tuna, porque houve quem a mantivesse e a trouxesse até aos dias de hoje e porque há quem esteja cá para lutar pela sobrevivência por muitos e mais anos.
- Aos nossos pais e familiares, de quem o apoio nunca falta. Se estamos estamos em Coimbra é pelo esforço de todos vocês.
- Aos nossos amigos, que continuam a dar-nos a força e o apoio que tentamos também prestar
- Às tunas a concurso, pois o festival foram vocês, foi a vossa diversidade e alegria que montou um espectáculo do qual nos orgulhámos imenso
- Às tunas convidadas, pelo apoio na organização e pela excelente actuação que animou o nosso espectáculo
- Aos guias que acompanharam as tunas durante todo o festival, de modo incansável, dando um apoio essencial
- À Câmara Municipal de Coimbra, que nos continua a apoiar ano após ano
- Ao IPJ, pela cedência do auditório e também pelo carinho com que nos acolhem na sua casa
- Ao Licor Beirão, Sumol&Compal e Rei dos Frangos, pelo fornecimento de bebidas e comida
- Ao restaurante "Azucar", pelo apoio às refeições
- Ao Vitor Hugo e a sua equipa pela montagem da Luz, Som e Imagem
- Aos membros do Juri pela sua mais honesta atribuição dos prémios
- À Associação Académica de Coimbra, pela elaboração dos cartazes publicitários e credenciais
- Ao Artesanato "Magia nos dedos" pela elaboração dos prémios
- Ao Theatrix pela cedência de bebida e do espaço para o after - party
- A todos os nossos fãs, seguidores fieis... é por e para vocês que continuamos a fazer o nosso melhor!
- A todos os que de um modo mais directo ou não, contribuiram para a realização do nosso 18º festival.

Em nome da Comissão Organizadora do XVII Canto da Sereia quero ainda agradecer a todas as Mondeguinas pelo crédito e confiança que depositaram nesta equipa!

Peço desculpa se me esqueci de algum agradecimento, por isso, por favor façam as vossas observações.

Beijinhos,
R.Rato *